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Por que eu Vou pra Cuba

Sempre quis participar de algum projeto que me permitisse dividir com outras pessoas minhas descobertas e paixões cubanas. Depois de muito refletir, cheguei até aqui! E, claro, o primeiro post não poderia ser diferente já que a pergunta é recorrente: afinal, por que eu vou pra Cuba?


Talvez eu não tenha uma resposta exata para dar. E eu poderia ficar divagando aqui horas a fio sobre os muitos motivos que me levam até a ilha. Mas resolvi escolher um deles, aquele que eu acredito ser o que mais me atrai e me dá vontade de voltar sempre: os valores das pessoas!


Não sei onde você mora ou se é apenas no meu circulo de amizades que isso acontece, mas é muito comum reclamarmos de pequenas coisas diariamente. E o grande problema disso é que reclamar torna-se um hábito do qual é difícil se livrar e, pior ainda, nos impede de ver com clareza as coisas boas que nos acontecem.


E, bem, preciso dizer que em Cuba as pessoas fazem exatamente o contrário!


Em uma visão de mundo capitalista como a que vivemos muitos lamentariam por não ter um carro último modelo, um tênis da moda ou um celular com super poderes. Mas em Cuba as pessoas estão mais preocupadas em serem felizes com o que elas possuem.


Lá as crianças brincam de carrinho de lomba, a televisão passa desenhos educativos nos horários em que os pequenos estão em casa (e sim, também passam novelas brasileiras em horários alternativos), as pessoas sentam na porta de suas casas ao final do dia para jogar dominó e beber rum e, vejam só, conversar entre si! Ah sim, e elas cantam e dançam. Sempre e em qualquer lugar!


Ok, ok, é claro que existem revezes e problemas. Mas esses dependem da visão de mundo que cada um traz consigo. Particularmente posso afirmar que cada vez que vou a Cuba tomo uma injeção de valores. É como se a ilha, tão criticada por alguns, me lembrasse a todo minuto do que realmente vale a pena na vida: o amor ao próximo, a dedicação a quem amamos, a saúde, a educação e, principalmente, a alegria! Texto: Raquel Verardi Gehl Foto: Robson Gehl

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